Enfrentamentos no Iraque matam 17 jihadistas e quatro soldados

  • Por Agencia EFE
  • 21/03/2015 14h13
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Bagdá, 21 mar (EFE).- Um total de 17 membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e quatro soldados iraquianos morreram neste sábado no Iraque durante combates que levaram as forças governamentais a tomar três povoações dos radicais.

Uma fonte de segurança informou à Agência Efe que as forças de segurança e milícias xiitas afins libertaram hoje as povoações de Albu Khalifa e Albu Janfar, situadas ao norte da cidade Al Carma, cerca de 50 quilômetros de Bagdá.

As forças governamentais mataram nove jihadistas e deixaram outros 17 durante a operação que levou à recuperação do controle dessas duas localidades.

As forças iraquianas lançaram há duas semanas uma campanha militar, apoiada pelas milícias xiitas, para tomar a zona de Al Carma do EI.

Por outro lado, uma fonte de segurança indicou à Agência Efe que as tropas iraquianas e os voluntários afins tomaram o controle da população de Al Maleha, situada a dois quilômetros da cidade petrolífera de Biji, 40 quilômetros de Tikrit, capital provincial de Saladino.

Durante essa operação morreram quatro jihadistas e dois militares, e foram destruídos vários veículos pertencentes ao grupo extremista.

A fonte acrescentou que quatro combatentes do EI faleceram em choques com o exército perto de uma estrada, ao sudoeste da cidade de Samarra.

Enquanto isso, dois soldados morreram após a explosão de uma bomba na zona de Al Hur, ao norte da cidade de Al Daluaiya.

As tropas iraquianas, com a ajuda de milícias xiitas e tribais, iniciaram há três semanas uma ampla operação militar para libertar as principais zonas de Saladino, embora os combates em Tikrit estejam suspensos temporariamente até a evacuação dos civis e a transferência de forças especializadas na guerra popular.

O EI conquistou Mossul, a segunda cidade iraquiana e capital da província setentrional de Ninawa, em 10 de junho e declarou um califado nas zonas sob seu controle no norte da Síria e Iraque, onde impuseram uma interpretação radical do islã. EFE

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