“Enquanto não houver provas, estão vivos”, dizem pais de jovens mexicanos

  • Por Agencia EFE
  • 07/11/2014 21h58

Cidade do México, 7 nov (EFE).- Os familiares dos 43 estudantes que desapareceram em 26 de setembro na cidade de Iguala pelas mãos de policiais corruptos e do crime organizado não perderam as esperanças e afirmaram nesta sexta-feira que enquanto não houver provas, continuarão exigindo o retorno de seus filhos vivos.

“Enquanto não houver provas, nossos filhos estão vivos”, afirmou Felipe de la Cruz, um dos pais dos 43 jovens desaparecidos, em entrevista coletiva na Escola Normal Rural de Ayotzinapa, em Iguala, no estado de Guerrero.

Ele acusou ao governo de continuar “torturando de maneira descarada aos pais de família” e de tentar tentar fechar o caso antes da viagem do presidente Enrique Peña Nieto neste fim de semana à Ásia, uma amostra de sua “irresponsabilidade” diante dos problemas do país.

O procurador-geral, Jesús Murillo, anunciou hoje que os 43 estudantes de Ayotzinapa foram assassinados e queimados por membros do crime organizado para não deixar rastros, baseando-se no testemunho de três detidos que participaram da execução. EFE

pmc/cd

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