Especial “Rodovias Brasileiras”, capítulo 4: parceria público-privada como financiamento da infraestrutura

  • Por Jovem Pan
  • 04/06/2015 10h27
Movimento intenso de veículos pela rodovia Carvalho Pinto (SP-70) Nilton Cardin/Folhapress Estradas de São Paulo no final de ano

A Jovem Pan continua apresentando o especial sobre as rodovias brasileiras. Neste quarto capítulo da série vamos entender porque a participação da iniciativa privada impulsiona a infraestrutura, a diferença do poder público e o papel da agência reguladora.

Com sonoplastia de Reginaldo Lopes e reportagem de Daniel Lian, acompanhe o quarto episódio da série.

O Brasil necessita de uma explosão de infraestrutura para obter maior ganho de competitividade e isso passa pelas rodovias. O incremento das estradas espalhadas pelo país tornou-se preponderante para o desenvolvimento. O remédio para estancar a hemorragia das rodovias brasileiras tem sido a participação da iniciativa privada que tem maior agilidade nas ações.

Ricardo Pinto Pinheiro diz que atualmente apenas 10% das estradas pavimentadas são administradas pela iniciativa privada. “Existe de fato bastante espaço porque a malha brasileira é de 200 mil km, mas 10% são concessionados, então mostra que há aí grande espaço”, expõe.

O governo deveria se preocupar com outras questões como segurança, educação e saúde e deixar a infraestrutura com a iniciativa privada. Esta é a afirmação de Luciano Amadio, presidente da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas. Ele aponta haver uma discrepância entre as rodovias administradas pelos governos e as concessionárias. A iniciativa privada tem maior mobilidade e não fica de mãos atadas e presas a licitações e concorrências. “O governo está postergando investimento, se nós já estávamos com as rodovias em péssimo estado, daqui para frente só vai piorar”, e completa “a gente acredita que a solução para essa crise financeira é a parceria público-privada”.

A implantação de concessões no Brasil completou 20 anos e em grande parte essa modelagem vem dando certo. Nesse contexto, a agência reguladora é imprescindível para assegurar a fiscalização do cronograma de obras e para que o atendimento ao usuário seja o melhor possível.

Ouça reportagem completa no áudio acima.

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