Especial “Rodovias Brasileiras”, capítulo 5: os caminhoneiros e a corrida contra o relógio

  • Por Jovem Pan
  • 05/06/2015 11h33
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Caminhões parados na rodovia PR-376 Artpress/Folhapress Caminhoneiros fecham estradas

Jovem Pan apresenta o último capítulo do especial sobre as rodovias brasileiras. Nesta quinta parte da série vamos saber sobrea rotina dos caminhoneiros, suas histórias, emoções e as dificuldades durante as viagens por todo país.

Com sonoplastia de Reginaldo Lopes e reportagem de Daniel Lian, acompanhe o último episódio da série.

Ninguém melhor do que os caminhoneiros para saber as dificuldades enfrentadas diariamente nas rodovias. Eles são os principais agentes desta cadeia. Conhecedores das peculiaridades que fazem parte de uma viagem.

A maioria sonha com estradas com boa sinalização, geometria adequada e pavimento que não ofereça surpresas. O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros, José da Fonseca Lopes evidencia que esta defasagem estrutural em determinadas regiões chega a gerar perdas em média de 30% do valor do frete, ele conta que não é difícil o prejuízo alcançar 40% no transporte. “Se estoura um pneu em um buraco de uma rodovia qualquer, um pneu hoje está em torno de R$1500. Se o frete que ele contratou foi em torno de R$4000, só aí ele já perdeu 40% do faturamento dele”, exemplifica.

Do Oiapoque ao Chuí milhares de caminhoneiros desbravam as mais longínquas rodovias deste país. Na maioria das vezes é preciso coragem para atravessar estados a fim de garantir o ganha pão. O cenário não é dos melhores. A Jovem Pan foi a campo, percorremos diversas estradas. A rotina é pesada e a crise econômica agrava o quadro.  A vida na boleia de um caminhão não está nada fácil neste Brasil afora.

A série de reportagens mostrou o descompasso da infraestrutura rodoviária. O Brasil vive uma ânsia de desenvolvimento e esse progresso passa obrigatoriamente pelas rodovias. Por isso é um dever de estado colocar o tema como primordial na agenda do crescimento.

Sinalização deficiente, pavimento precário, geometria inadequada, erosões, buracos nas pistas, quedas de barreiras e pontes, são alguns dos exemplos desta fragilidade que norteia os rumos do transporte terrestre. Reformar, duplicar e construir novas estradas é a solidificação deste que é um dos principais pilares de sustentação do país. A atenção às estradas brasileiras pode ser o diferencial para o Brasil entrar de vez no rol dos países desenvolvidos.

Ouça reportagem completa no áudio acima.

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