Especialista diz que universalização do Supersimples não significa redução da carga tributária

  • Por Jovem Pan
  • 10/05/2014 10h40

A proposta de universalização do Supersimples não significa redução da carga tributária, alertou especialista. O projeto inclui no sistema mais de 140 segmentos que antes não eram contemplados, beneficiando, sobretudo, profissionais liberais.

Com o projeto, o único critério para aderir ao sistema será o faturamento, que pode chegar a R$ 3,6 milhões por ano. Se o texto for aprovado, passarão a ter direito a aderir empresas jornalísticas, consultórios médicos e odontológicos e escritórios de advocacia, entre outros.

Só não poderão participar do regime de tributação empresas produtoras de bebidas alcoólicas, de tabaco, água gaseificada, refrigerantes e sucos. O vice-presidente da Associação Comercial e Contabilista, Chapina Alcazar, advertiu que é preciso fazer cálculos antes de optar pelo Supersimples.

Com o Supersimples, seis tributos federais e estaduais cobrados das pessoas jurídicas podem ser pagos de uma única vez, em uma guia de recolhimento. Em entrevista à repórter Renata Perobelli, o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, falou sobre as expectativas da ampliação.

A Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira, por unanimidade, o texto principal do projeto de lei que prevê a “universalização” do Supersimples. A análise de 19 emendas propostas no programa de pagamento simplificado de tributos para micro e pequenas empresas ficará para a próxima terça.

 

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