Especialista do ITA explica que modelo de helicóptero era seguro e lamenta: “foi uma fatalidade”

  • Por Jovem Pan
  • 02/04/2015 22h58

Thomaz aparece pilotando em foto postada pela esposa Reprodução/Instagram Veja fotos de Thomaz

Na noite desta quinta-feira (02) foi confirmada a morte de Thomaz Rodrigues Alckmin, de 31 anos, filho caçula do governador de São Paulo (PSDB), após a queda de uma aeronave em Carapicuíba, por volta das 17h20, na região metropolitana de São Paulo. A informação foi confirmada pela Seripatri, empresa responsável pelo helicóptero.

Em entrevista à Jovem Pan, o engenheiro aeronáutico do ITA, Shailon Ian, explicou que a aeronave, que poderia levar até 15 passageiros, era muito segura e com número de acidentes muito baixo. Segundo ele, a HeliPark, instituição que faz a manutenção e a customização da aeronave, é referência em São Paulo e muito bem conservada. “Foi uma fatalidade. Não era de se esperar uma situação dessas”, resumiu.

As causas do acidente ainda são misteriosas, mas Ian diz que os investigadores vão tentar obter o máximo de fatos, de dados, e tentar limitar as possibilidades para os motivos do acidente.

“Dentro da aviação, da cultura de voo, a gente prefere limitar as hipóteses, entender o que aconteceu e aprender com os erros para que não aconteça novamente”, resumiu. Por causa do porte da aeronave, o helicópero só tinha uma das caixas-pretas, que é a que grava as vozes dentro da cabine.

O helicóptero caiu sobre uma casa no Condomínio Fazendinha, em Carapicuíba, na Grande São Paulo, e não deixou sobreviventes. Morreram cinco pessoas. Dentre elas, Thomaz Alckmin, que trabalhava como piloto. Ele era casado desde 2011 com a arquiteta Thais Fantato. Ele deixa duas filhas, uma de 10 anos e outra recém-nascida, com aproximadamente um mês.

 

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