Especialistas apontam solução de baixo custo contra acidentes em piscinas

  • Por Jovem Pan
  • 08/01/2014 09h59

Banhistas se refrescam em piscina lotada Folhapress Acidentes em piscinas

Uma série de acidentes com crianças em piscinas gerou dúvidas e questionamentos em relação à segurança dos locais de diversão, principalmente nesta época do ano, quando o movimento é maior. Três delas foram sugadas e morreram afogadas nos últimos cinco dias em Minas Gerais, no Espírito Santo e em Goiás.

No Distrito Federal, uma criança de quatro anos foi internada em estado grave na última segunda-feira também depois de um incidente em piscina. Na maioria dos casos, as vítimas ficaram presas por pontos de sucção e não conseguem se soltar.

Entretanto, uma solução de baixo custo é capaz de evitar esse tipo de acidente com crianças em ralos de piscinas. O Diretor Social do São Paulo Futebol Clube, José Moreira, acentua a atenção especial em relação aos pontos de sucção. Ele destaca que na maior das piscinas do parque aquático do clube, existem cinco ralos, o que faz com que a força deles seja reduzida.

A Assistente da Gerência de Desenvolvimento Físico e Esportivo do Sesc São Paulo, Maria Ivani Garcia, salienta que as piscinas das unidades são preparadas para evitar acidentes, mas também sublinha a necessidade de atenção contínua dos pais ou responsáveis porque até escorregões são perigosos.

O Diretor da Associação Nacional de Produtores de Piscinas, Aníbal Reichenbach, diz que quanto mais ralos, menor é a possibilidade de acidentes e que o custo de construção de um ponto de sucção é insignificante perto do valor da piscina. Além disso, acrescenta que esses equipamentos devem ser côncavos para evitar que as pessoas consigam tapar a tubulação com os pés. O especialista lembra que a distância entre dois ralos em uma piscina deve ser de um metro e meio para que uma criança não fique presa em dois pontos.

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