Especialistas avaliam responsabilidade na queda do voo MH17
A ONU disse que queda de avião da Malaysia Airlines pode ser crime de guerra após caixa-preta revelar que aeronave foi abatida por estilhaços de foguete. De acordo com o governo de Kiev, o acidente que matou 298 pessoas em 17 de julho foi provocado por uma explosão e pela descompressão do avião.
A comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, afirmou que foram violadas leis internacionais e pediu uma investigação rigorosa. O diretor de Relações Internacionais da FMU, Manoel Furriela, disse ao repórter Gustavo Aguiar, que antes de se julgar, é necessário identificar os responsáveis.
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Furriela sugere o TPI – Tribunal Penal Internacional como instrumento para identificação dos responsáveis pelo crime de guerra. E professor de Relações Internacionais das Faculdades Rio Branco, Gunther Rudzit, afirmou que a conduta dos separatistas é indício de responsabilidade.
Professora de Direito Internacional da USP acentuou que dificilmente alguém será punido pela tragédia, devido a dificuldade de identificar responsáveis. Maristela Basso salientou ao repórter Anderson Costa que após a declaração das Nações Unidas, a pressão externa contra a Rússia deverá aumentar.
Maristela disse ainda que ao mundo ficou evidente que não se pode deixar armamento tão sofisticado em mãos destreinadas de meros rebeldes. A professora da USP contou que as negociações devem exigir o fim das hostilidades, garantir a neutralidade da Ucrânia e um recuo de Vladimir Putin.
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