Especialistas divergem sobre relatório inicial da queda de helicóptero que matou Thomaz Alckmin
Especialistas divergem em relação a relatórios preliminares sobre a queda do helicóptero onde morreu Thomaz, filho do governador Geraldo Alckmin. O Eurocopter prefixo PP-LLS caiu no último dia 2 de abril em Carapicuiba pouco depois de decolar para voo de inspeção, com cinco pessoas a bordo. Segundo o exame dos destroços, os danos encontrados nas peças da aeronave foram consequências e não as causas da tragédia.
O piloto Rui Torres explica que a instabilidade da aeronave momentos antes da desintegração das peças afasta a culpa dos funcionários de manutenção. “Normalmente esse tipo de trabalho delicado é feito por dois profissionais de aviação. Um faz e o outro vigia. E depois de tudo feito, vem um terceiro profissional, que é um inspetor de manutenção”, detalha.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, o CENIPA, estuda os serviços realizados pelas empresas de manutenção.
O professor de Ciências Aeronáuticas Marcos Reis, da Universidade Estácio de Sá de São Paulo, afirma que qualquer conclusão ainda é precipitada. “A gente precisa primeiro esperar o laudo final para depois poder tecer qualquer conclusão”, ressalta.
Os investigadores também analisam os componentes eletrônicos do helicóptero, com apoio de peritos franceses especializados na área.
O Eurocopter tinha cerca de 600 horas de vôo e estava com os documentos de manutenção em ordem.
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