Especialistas falam em mapeamento e controle da saúde das árvores para evitar desabamentos
A cidade de São Paulo registrou cerca de 700 quedas de árvores nos primeiros 10 dias de 2015 e o paulistano sofreu a cada novo temporal. O número corresponde a quase um terço do total de árvores caídas na cidade em todo o ano de 2014, quando houve 2.252 ocorrências.
Falta de diagnóstico sobre a saúde das árvores, serviço de poda inadequado e espaços pequenos para a expansão das raízes justificam o problema. O vice-presidente da Associação de Controladores de Pragas Urbanas, o biólogo, Sérgio Bocalini, disse ser necessário um mapeamento.
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Bocalini entende que a administração municipal deve ter uma ação mais enérgica no controle da saúde das árvores. O professor do Departamento de Ciências Florestais da Esalq, Demóstenes Ferreira da Silva Filho, destacou a importância do espaço para as raízes.
Além das quedas de árvores, paulistanos precisam ficar atentos a alagamentos, principalmente aqueles que estão no trânsito. O diretor do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos, César Samos, explicou à Anderson Costa os principais serviços nesta época do ano.
Samos destaca que é impossível indicar uma altura adequada de enchente para se passar com o carro em segurança. O especialista apontou que a melhor opção para quem está de carro é parar em uma rua onde não há registros de enchentes e esperar a chuva passar.
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