Esposa de Maduro pede que estudantes ajudem a construir “fronteira de paz”

  • Por Agencia EFE
  • 13/09/2015 23h00
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Caracas, 13 set (EFE).- Cilia Flores, a esposa do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu neste domingo que os estudantes do país caribenho se somem à construção de uma “fronteira de paz” com a Colômbia, fechada por ordem de seu marido em 19 de agosto.

“É preciso ter um grande debate nas escolas para estabelecer que tipo de fronteira requereremos para a paz”, expressou a primeira-dama.

Em seu programa televisivo dominical “Com Cilia em Família”, Flores ressaltou que os venezuelanos são “homens, mulheres, jovens e crianças de paz” e que como tais devem apresentar propostas para pôr fim ao crime organizado, ao contrabando, ao paramilitarismo e outros delitos.

Maduro ordenou em 19 de agosto o fechamento da fronteira com a Colômbia pelo estado Táchira (oeste), medida que ampliou depois ao estado Zulia (noroeste) e anunciou que prosseguirá em outros lances da fronteira que tem uma extensão total de 2.219 quilômetros.

O chefe de Estado reiterou que somente reabrirá as fronteiras uma vez que seja definido conjuntamente com a Colômbia um novo regime conjunto que reverta a atual situação delitiva e que também regularize a estadia de colombianos imigrantes ilegais.

O governo de Maduro acusa o Estado e o governo da Colômbia de ter “abandonado a fronteira, que é governada por delitos de diferente ordem e pelo paramilitarismo colombiano”, sintetizou em 4 de setembro a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez.

Além disso, acrescentou então Rodríguez, o governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, adotou medidas que encorajam “o ataque” à moeda venezuelana e, definitivamente, “está claramente demonstrada a falta de vontade do governo e Estado colombiano em resolver elementos formais que agridem nossa economia”.

Rodríguez e sua colega colombiana, María Ángela Holguín, sustentaram duas reuniões em busca de negociar um encontro direto entre os chefes de Estado dos dois países para acabar com a crise. EFE

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