Estado Islâmico executa primeiro refém japonês e pede troca por vida de jornalista
Protesto em Tóquio a favor do jornalista Kenji Goto
Protesto em Tóquio a favor do jornalista Kenji GotoO Estado Islâmico executou um dos dois reféns japoneses e retaliação dos radicais muçulmanos impõe postura mais firme do Japão no combate ao terrorismo.
O primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, expressou indignação ao ver as imagens da decapitação do empresário Haruna Yukawa, divulgadas no sábado.
Ao que tudo indica, o Estado Islâmico manteve vivo o outro refém, o jornalista Kenji Goto, e agora quer trocá-lo por uma terrorista aliada do grupo.
Em entrevista a Gustavo Aguiar, a professora de Relações Internacionais Cristina Pecequillo avalia que o Japão não deve negociar com os terroristas.
(Ouça detalhes no áudio acima)
O Japão já ofereceu 200 milhões de dólares na guerra contra o Estado Islâmico, mas preferiu assumir uma postura de coadjuvante no combate ao terror.
Manuel Furriela, coordenador do curso de Relações Internacionais da FMU, acredita que o povo japonês cobrará uma ação mais contundente de seu governo.
A foto divulgada no fim de semana mostra o segundo refém japonês, o jornalista Kenji Goto, segurando a foto do empresário decapitado.
No áudio que acompanha a imagem, o jornalista diz que se a terrorista Sajida Mubarak, condenada à morte na Jordânia, não for libertada, ele será executado.
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