Estados Unidos e aliados árabes retomam ataques contra o EI na Síria

  • Por Agencia EFE
  • 24/09/2014 19h36
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Washington, 24 set (EFE).- Os Estados Unidos retomaram nesta quarta-feira com seus aliados árabes os ataques aéreos contra posições do Estado Islâmico (EI) na Síria, desta vez com a intenção de investir contra os poços petrolíferos controlados pelos jihadistas.

O porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby, informou em comunicado que “as operações estão acontecendo neste momento, por isso não podemos fornecer detalhes adicionais” para não comprometer a missão.

Na madrugada da última segunda-feira, os Estados Unidos e quatro aliados árabes (Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Jordânia), com o apoio logístico do Catar, atacaram pelo ar várias posições do EI dentro da Síria pela primeira vez.

Segundo a emissora “CNN”, a Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos está participando da operação aérea de hoje em áreas remotas do leste sírio e que tem como objetivo principal acabar com o comércio de petróleo no mercado negro, com o qual o EI vem obtendo recursos para financiar suas ações.

Os Estados Unidos foram responsáveis por grande parte dos ataques, com caças que decolaram do porta-aviões George H. W. Bush no Golfo Pérsico e com bombardeios do cruzeiro USS Philippine Sea, que faz parte do grupo de combate do porta-aviões, e do contratorpedeiro USS Arleigh Burke, no Mar Vermelho.

Na última segunda-feira, os Estados Unidos começaram a liderar uma ofensiva contra posições do EI dentro da Síria, onde a milícia sunita cresceu graças à guerra civil até controlar grandes partes do centro e do leste sírio, entre elas centrais energéticas e poços de petróleo.

No dia seguinte, as Forças Armadas americanas e seus aliados árabes realizaram outra rodada de ataques na fronteira sírio-iraquiana e no Iraque, onde os bombardeios contra o EI vêm acontecendo desde o início de agosto, já que os EUA são aliados de Bagdá.

Os Estados Unidos consideram que o EI pode estar arrecadando mais de US$ 1 milhão por dia com a venda de petróleo no mercado negro por preços abaixo do mercado, porém, segundo alguns analistas, esse número pode ser até três vezes maior. EFE

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