Estoque de água em reservatórios para a Grande SP dobrou em um ano

  • Por Estadão Conteúdo
  • 28/01/2017 09h38
O Governador Geraldo Alckmin aciono o sistema de bombas que dará início à captação de água da reserva técnica do Sistema Cantareira. Com o início da operação dos equipamentos, na represa Jaguari/Jacareí, as águas que estão abaixo do ponto de captação serão bombeadas para a estação de tratamento Guaraú, para atender à demanda da população da Região Metropolitana de São Paulo.Data: 15/05/2014. Local: Joanopolis/SP. Foto: Vagner Campos/A2 FOTOGRAFIA Vágner Campos/A2 Fotografia Sistema Cantareira - fotos públicas

A normalização do regime de chuvas sobre os reservatórios e o consumo de água ainda abaixo dos padrões pré-crise hídrica impediram que o aumento das perdas na distribuição comprometessem o abastecimento na Grande São Paulo ao longo do ano passado.

Em um ano, o estoque de água disponível nos seis principais mananciais que abastecem a região metropolitana praticamente dobrou, passando de 585,4 bilhões de litros, em janeiro de 2016, para 1,1 trilhão ontem, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Só no Sistema Cantareira, o maior deles, a quantidade de água nas represas triplicou, fazendo com que o índice de armazenamento subisse de 14,7% para 58,8%. Os dados não incluem as duas cotas do volume morto dos reservatórios, usadas emergencialmente entre 2014 e 2015.

Em 2016, entraram no sistema 62% mais água do que em 2015 e a tendência é que o volume continue subindo. Só neste mês já choveu no Cantareira 40% mais do que a média para janeiro. Enquanto isso, a população consome 13% menos água do que antes da crise. 

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