Estudantes de 9 países debatem questões mundiais em encontro em Lima

  • Por Agencia EFE
  • 13/01/2015 22h27
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Lima, 13 jan (EFE).- Mais de 360 estudantes de nove países latino-americanos participam a partir desta terça-feira em Lima da quarta edição do Harvard National Model United Nations Latin América (HNMUN A), um encontro em que adotam o papel de representantes diplomáticos para discutir assuntos que fazem parte da agenda real das Nações Unidas.

A reunião, realizada na Universidade do Pacífico até a próxima sexta-feira, foi inaugurada hoje em cerimônia na qual participou o ministro peruano de Relações Exteriores, Gonzalo Gutiérrez.

Estes encontros foram fundados em 1955 por estudantes da universidade americana de Harvard e hoje são considerados como os maiores e mais prestigiados do Modelo das Nações Unidas (MUN) no mundo, e reúnem mais de três mil estudantes universitários a cada ano na cidade de Boston.

Após quase seis décadas organizando esta conferência nos Estados Unidos, a Universidade de Harvard decidiu em 2012 “exportá-la à América Latina e criar HNMUN A”, explicaram os organizadores.

“Em HNMUN AOS participantes adotam o papel de representantes diplomáticos de países reunidos com o objetivo de discutir, negociar, debater e resolver assuntos da geopolítica internacional que fazem parte da agenda real das Nações Unidas”, assinalaram.

Participam do encontro 360 estudantes de Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Estados Unidos, Venezuela e Peru que irão debater e propor soluções para problemas como quadrilhas transnacionais, as condições médicas em países de baixa renda e a desnutrição e a mortalidade infantil.

Eles discutirão também os protestos antigovernamentais, a insurgência islamita na Nigéria, o “autogolpe” dado em 1992 pelo ex-presidente peruano Alberto Fujimori, a situação dos povos indígenas e as indústrias extrativistas, entre outros temas.

O coordenador geral da reunião, Carlos J. Zelada, afirmou que a reunião “apresenta uma maravilhosa oportunidade para que estudantes de diferentes carreiras e lugares de todo o país e da América Latina se aproximem e conheçam os aspectos medulares da geopolítica mundial”.

Michelle Meza e César Urquizo, representantes da Associação de Estudos sobre as Nações Unidas no Peru (AENU Peru), assinalaram que estes encontros “são veículos que permitem levar a cultura das Nações Unidas sob um formato didático” a estudantes que normalmente não estão em contato com ela.EFE

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