Estudo indica que reforma permitiria 87% dos imigrantes ilegais ficar nos EUA

  • Por Agencia EFE
  • 23/07/2015 15h58
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Washington, 23 jul (EFE).- Se as ações executivas migratórias forem aplicadas sem alterações 87% dos imigrantes ilegais poderá permanecer nos Estados Unidos, apontou um estudo publicado pelo Migration Policy Institute (MPI).

“O efeito líquido das novas políticas será uma redução das deportações dos Estados Unidos”, indicou o relatório deste centro independente de estudos migratórios.

O estudo do MPI considerou que o Departamento de Segurança Nacional (DHS) focará em deportar imigrantes que são considerados uma ameaça pública, por terem sido condenados por crimes graves, violado as ordens de deportação ou terem ingressado no país recentemente.

Os autores do relatório estimam que 13% dos 11 milhões de imigrantes ilegais que residem nos EUA (1,4 milhão) se encaixariam em uma destas categorias, o que os transformaria em alvo prioritário das deportações após a entrada em vigor das novas diretrizes para expulsão de imigrantes ilegais.

Em 2012, o governo americano iniciou o programa de ação diferida para permitir a permanência e trabalho para imigrantes que cresceram no país, e tentou ampliá-lo em fevereiro para um maior número de jovens, assim como para os pais de filhos nascidos no país.

Estas duas últimas ampliações foram suspensas por um juiz federal do Texas depois de uma reivindicação apresentada por vários estados e que aguarda agora uma resolução de um tribunal de apelações.

No total 5,2 milhões de imigrantes se beneficiariam dessas medidas de alívio migratório, mas o MPI lembra que a implementação de novos guias para a polícia e os agentes migratórios ampliaria este número de beneficiados para 9,6 milhões.

As ações executivas do presidente Barack Obama e as novas recomendações para as deportações reduzirão o número de expulsões anuais em mínimos históricos.

Segundo o MPI, as deportações diminuirão 25 mil anuais, ficando abaixo de 100 mil.

O recorde de deportações aconteceu em 2011 com a expulsão de 188 mil imigrantes que tinham cometido delitos. EFE

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