EUA acreditam que curdos controlam maior parte de Kobani após últimos ataques
Washington, 8 out (EFE).- Os Estados Unidos consideram que as milícias curdas controlam “a maior parte” da cidade síria de Kobani após ter resistido aos avanços dos jihadistas do Estado Islâmico (EI) com o apoio da coalizão internacional, que nesta quarta-feira lançou outros nove ataques aéreos.
“Há indicações que as milícias curdas continuam controlando a maior parte da cidade e estão resistindo contra o EI”, indicou nesta quarta-feira em comunicado o Comando Central dos Estados Unidos, encarregado das operações no Oriente Médio.
O EI entrou na segunda-feira em Kobani pela primeira vez desde o início, em 16 de setembro, de sua ofensiva contra este enclave curdo sírio situado na fronteira com a Turquia.
Após sua entrada, a coalizão internacional liderada pelos EUA intensificou os bombardeios contra posições dos radicais dentro e fora da cidade, em ataques aéreos aos quais hoje se somaram outros nove.
Deles, oito aconteceram perto de Kobani e destruíram cinco veículos armados dos jihadistas, um estoque e um posto de controle, entre outras bases do grupo extremista, segundo detalhou o Pentágono em sua nota.
O nono ataque da coalizão aconteceu no sudoeste da cidade síria de Al Raqqah, enquanto os Estados Unidos bombardearam posições do EI no Iraque, no dia em que se completam dois meses do início da ofensiva do país contra os jihadistas nessa nação.
As milícias curdas apresentam resistência aos avanços do EI no Iraque e na Síria, onde os radicais proclamaram um califado no final de junho.
Desde o início do ataque, Kobani, localizada na província síria de Aleppo, esteve cercada pelo leste, oeste e sul pelos extremistas. Ao norte, esta cidade limita com a Turquia, para onde fugiram grande parte de seus moradores.
Kobani é um dos três principais enclaves curdos da Síria junto às regiões de Afrin, também em Aleppo, e Yazira, na província de Al Hasaka; e faz parte da administração autônoma curda no território sírio. EFE
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