EUA autorizam saída de parte de sua equipe diplomática do Nepal
Washington, 1 mai (EFE).- O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira que autorizou seu embaixador no Nepal a permitir a saída de parte do pessoal diplomático não essencial no país, e advertiu da possibilidade que haja réplicas do terremoto que sacudiu o país há seis dias.
Em um alerta de viagem, o Departamento de Estado “adverte aos cidadãos americanos dos riscos de viajar ao Nepal e recomenda que adiem toda viagem não essencial” devido ao sismo de magnitude 7,8 na escala Richter registrado no sábado e que, segundo a última apuração oficial, deixou pelo menos 6.250 mortos e mais de 14.350 feridos.
O Departamento de Estado aprovou “a partida autorizada do pessoal do governo não dedicado a emergências e seus dependentes”, assinala o alerta de viagem.
A “partida autorizada” não é o mesmo que uma evacuação de pessoal, e simplesmente outorga mais flexibilidade ao embaixador para decidir que empregados ou grupos de empregados podem deixar o país, segundo o site do Departamento de Estado.
“A possibilidade de réplicas de magnitude significativa persiste” no Nepal, acrescenta o alerta de viagem.
Por sua vez, o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Jeff Rathke, disse hoje que o Pentágono “está se preparando para enviar helicópteros ao Nepal” a fim de apoiar os esforços da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) de avaliar as necessidades humanitárias no terreno.
Os helicópteros também “entregarão provisões às áreas mais afetadas fora de Katmandu”, a capital do Nepal, acrescentou Rathke em sua entrevista coletiva diária.
O exército americano também trabalhará com o governo nepalês no aeroporto de Katmandu para organizar a chegada de cargas com provisões para os afetados pelo terremoto e agilizar sua entrega, afirmou Rathke.
Além disso, a embaixada americana no Nepal segue contratando helicópteros particulares para buscar possíveis cidadãos deste país que possam estar desaparecidos, e puderam confirmar até agora a localização de mais de mil americanos na região, de acordo com Rathke.
A embaixada americana em Katmandu mantém refugiados em suas instalações pelo menos 70 cidadãos deste país, explicou o porta-voz. EFE
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