EUA confirmam que ataque pretendia matar dirigente da Al Qaeda na Líbia

  • Por Agencia EFE
  • 15/06/2015 11h22
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Washington, 15 jun (EFE).- Os Estados Unidos queriam matar no ataque aéreo realizado sábado na Líbia o dirigente da Al Qaeda no Magrebe Islâmico, Mokhtar Bel Mokhtar, a quem responsabilizam pela ocupação de uma fábrica de gás na Argélia que deixou 38 mortos em 2013, confirmou o Departamento de Defesa nesta segunda-feira.

O porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, coronel Steve Warren, assinalou hoje que o alvo do ataque era Bel Mokhtar, mas a nota não confirmou sua morte, apesar de o governo líbio internacionalmente reconhecido afirmar que sim.

“A operação foi realizada por aviões americanos. Continuamos a avaliação dos resultados da operação e ofereceremos mais detalhes quando considerarmos apropriado”, acrescentou o comunicado.

Um representante do governo líbio internacionalmente reconhecido, com sede na cidade de Tobruk, confirmou hoje que o jihadista argelino Mokhtar Bel Moukhtar, conhecido como “Técnico Marlboro”, morreu no bombardeio realizado sábado por aviões americanos na Líbia.

“O governo (do leste) líbio confirmou que aviões dos EUA realizaram ontem à noite uma operação cuja consequência foi a morte de Bel Mukhtar”, explicou um porta-voz do Executivo estabelecido em Tobruk.

A instabilidade na Líbia após a queda do regime de Muammar Kadafi em 2011 criou um vazio de poder em amplas áreas, onde milícias vinculadas à Al Qaeda e aos jihadistas do Estado Islâmico (EI) encontraram refúgio.

A organização jihadista Estado Islâmico, que ocupa amplas zonas da Síria e Iraque, tomou a cidade líbia de Sirte, e outros grupos radicais islâmicos se aliaram com a Al Qaeda. EFE

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