EUA defenderão na Síria nova força inclusive contra o regime, segundo “WSJ”

  • Por Agencia EFE
  • 03/08/2015 03h39
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Redação Central, 2 ago (EFE).- Os Estados Unidos autorizaram usar a força aérea para defender a Síria, inclusive do regime, aos novos combatentes que treina contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI), informou hoje “The Wall Street Journal” citando funcionários.

Embora essa decisão, autorizada segundo o “WSJ” pelo presidente Barack Obama, eleve o risco de que o Exército americano entre em conflito direto com as tropas sírias, os funcionários americanos consultados pelo jornal consideram que o governo de Bashar al Assad não testará a nova força.

Obama, segundo o “Journal”, autorizou o uso da força aérea para defender os integrantes da nova força de combate respaldada pelos EUA na Síria se for atacado pelas forças governamentais ou outros grupos.

Essa decisão, segundo as fontes do jornal, pôs fim a um debate sobre o papel que o Exército americano deve desempenhar no apoio a seus “poucos aliados” no campo de batalha na Síria.

O “WSJ” assinala que a nova força de recente criação que respalda os EUA na Síria se comprometeu a lutar contra o EI, e contra o regime.

Acrescenta que Alistair Baskey, um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, se negou a comentar os detalhes das novas regras de combate embora lembrou que o governo americano deixou claro que “tomará as medidas necessárias para garantir que estas forças poderiam realizar com sucesso sua missão”.

Além disso, mencionou o porta-voz que os EUA apoiarão às forças treinadas pelo Pentágono inclusive com “fogo defensivo” para protegê-las.

Segundo o jornal, o Ministério da Defesa dos EUA teve problemas para recrutar rebeldes para o novo programa de formação e equipar a força que iniciou no ano passado, em parte devido a que pede a seus integrantes para lutar contra o Estado islâmico em vez de contra o regime de Assad.

A maioria dos rebeldes veem o governo como seu principal inimigo, acrescentou.

Funcionários militares americanos, segundo o “Journal”, dizem que menos de 60 rebeldes completaram o programa de formação Pentágono e voltaram a entrar na luta até agora, pondo em dúvida o esforço. EFE

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