EUA e Coreia do Sul reafirmam aliança após teste nuclear norte-coreano

  • Por Agência EFE
  • 06/01/2016 18h41
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EFE Han Min-koo

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, e seu homólogo sul-coreano, Han Min-koo, reafirmaram nesta quarta-feira a aliança entre ambos países após o anúncio da Coreia do Norte de um teste nuclear com bomba de hidrogênio.

O Pentágono informou que ambos falaram por telefone das “potenciais respostas aliadas ao aparente teste nuclear recente da Coreia do Norte” e disse que o secretário Carter reforçou a Han o “ferrenho” compromisso dos EUA com a defesa da Coreia do Sul.

“O secretário Carter e o ministro Han concordaram que qualquer teste desse tipo seria inaceitável e uma provocação irresponsável que viola flagrantemente as leis internacionais e ameaça a paz e estabilidade tanto da península de Coreia como de toda a região Ásia-Pacífico”, disse o secretário de imprensa do Pentágono, Peter Cook, em um comunicado.

Por sua parte, o ministro sul-coreano destacou a “força da aliança” entre seu país e os Estados Unidos, assim como seu papel para garantir a paz e a segurança na região.

Igualmente, segundo Cook, ambos estiveram de acordo em que “as provocações da Coreia do Norte deveriam ter consequências”.

A Casa Branca pôs hoje em questão as afirmações do governo de Pyongyang de que seu teste nuclear com uma bomba de hidrogênio teve êxito, segundo sua “análise inicial”.

O Pentágono assegurou que, em sua conversa, tanto Carter como Han “reafirmaram que a comunidade internacional não aceita nem aceitará que a Coreia do Norte se transforme em um Estado nuclear“.

Coreia do Norte anunciou hoje em sua televisão estatal que realizou seu primeiro teste com uma bomba nuclear de hidrogênio, pouco depois da detecção de um sismo de 5 graus de magnitude na escala aberta de Ritcher no nordeste do país como consequência do teste atômico.

Este seria o primeiro teste realizado pelo regime de Pyongyang com uma arma termonuclear, cuja detonação é muito mais poderosa que a dos dispositivos atômicos convencionais que utilizou em suas três provas anteriores, de 2006, 2009 e 2013.

Os Estados Unidos mantêm na Coreia do Sul um contingente de 30.000 militares para vigiar o cumprimento dos acordos de segurança assinados com a Coreia do Norte após a guerra coreana, que também promoveram a criação de uma zona desmilitarizada entre ambos países.

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