EUA e Coreia do Sul reafirmam aliança após teste nuclear norte-coreano
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, e seu homólogo sul-coreano, Han Min-koo, reafirmaram nesta quarta-feira a aliança entre ambos países após o anúncio da Coreia do Norte de um teste nuclear com bomba de hidrogênio.
O Pentágono informou que ambos falaram por telefone das “potenciais respostas aliadas ao aparente teste nuclear recente da Coreia do Norte” e disse que o secretário Carter reforçou a Han o “ferrenho” compromisso dos EUA com a defesa da Coreia do Sul.
“O secretário Carter e o ministro Han concordaram que qualquer teste desse tipo seria inaceitável e uma provocação irresponsável que viola flagrantemente as leis internacionais e ameaça a paz e estabilidade tanto da península de Coreia como de toda a região Ásia-Pacífico”, disse o secretário de imprensa do Pentágono, Peter Cook, em um comunicado.
Por sua parte, o ministro sul-coreano destacou a “força da aliança” entre seu país e os Estados Unidos, assim como seu papel para garantir a paz e a segurança na região.
Igualmente, segundo Cook, ambos estiveram de acordo em que “as provocações da Coreia do Norte deveriam ter consequências”.
A Casa Branca pôs hoje em questão as afirmações do governo de Pyongyang de que seu teste nuclear com uma bomba de hidrogênio teve êxito, segundo sua “análise inicial”.
O Pentágono assegurou que, em sua conversa, tanto Carter como Han “reafirmaram que a comunidade internacional não aceita nem aceitará que a Coreia do Norte se transforme em um Estado nuclear“.
A Coreia do Norte anunciou hoje em sua televisão estatal que realizou seu primeiro teste com uma bomba nuclear de hidrogênio, pouco depois da detecção de um sismo de 5 graus de magnitude na escala aberta de Ritcher no nordeste do país como consequência do teste atômico.
Este seria o primeiro teste realizado pelo regime de Pyongyang com uma arma termonuclear, cuja detonação é muito mais poderosa que a dos dispositivos atômicos convencionais que utilizou em suas três provas anteriores, de 2006, 2009 e 2013.
Os Estados Unidos mantêm na Coreia do Sul um contingente de 30.000 militares para vigiar o cumprimento dos acordos de segurança assinados com a Coreia do Norte após a guerra coreana, que também promoveram a criação de uma zona desmilitarizada entre ambos países.
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