EUA e Peru avançam no processo de isenção de visto

  • Por Agencia EFE
  • 09/10/2014 15h15
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Washington, 9 out (EFE).- Estados Unidos e Peru já trabalham em um dos tratados necessários para a isenção da visto aos peruanos que viajam para território americano, informou nesta quinta-feira o ministro das Relações Exteriores do Peru, Gonzalo Gutiérrez.

O chanceler, em visita a Washington, explicou que este é um processo que “implica no afinamento de certos fluxos de informação” entre os dois países, o que já está em andamento.

Gutiérrez, que se reuniu na quarta-feira com o secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou que já foi apresentado um documento relativo à informação sobre crimes graves.

“Estamos analisando, mas ainda temos dois ou três períodos adicionais”, disse o chanceler.

Os governos abriram em maio um processo de consultas para permitir que os peruanos viajem aos Estados Unidos a turismo sem a necessidade de emissão de visto por tempo determinado.

Atualmente, as autoridades americanas recusam cerca de 16% das solicitações de visto apresentada pelos peruanos, quando o percentual máximo admissível para entrar no Programa de Isenção de Vistos aos Estados Unidos (Visa Waiver Program) é de apenas 3%. O Brasil, por exemplo, tem uma média de 4%.

O chanceler peruano assinalou que seu país já que negocia há um ano e meio com a União Europeia uma isenção da visto para os países do espaço de Schengen.

Em 27 de fevereiro, o plenário do parlamento Europeu (PE) aprovou a isenção de vistos para estadias de até três meses no território da União Europeia para cidadãos de Colômbia e Peru.

Ainda falta a ratificação pelo Conselho da União Europeia (UE), a publicação oficial, uma avaliação de risco sobre os dois países e outros passos que culminarão na assinatura de convênios bilaterais.

O espaço de Schengen é formado por 30 países, todos da União Europeia exceto Reino Unido e Irlanda, e também por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.

Até agora o Programa de Isenção de Vistos dos Estados Unidos abrange 37 países, a maioria europeus, e em fevereiro o Chile se tornou a primeira nação latino-americana a entrar nesse grupo. EFE

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