EUA enviam mais 350 militares ao Iraque para proteger seu pessoal em Bagdá

  • Por Agencia EFE
  • 02/09/2014 23h28

Washington, 2 set (EFE).- Os Estados Unidos vão enviar mais 350 militares ao Iraque para proteger suas instalações e funcionários em Bagdá, mas sem que assumam em qualquer caso um papel de combate, informou nesta terça-feira a Casa Branca.

“O pedido (do Departamento de Defesa) aprovado hoje pelo presidente (Barack Obama) permitirá que alguns militares mobilizados anteriormente deixem o Iraque, ao mesmo tempo em que reforçará a segurança de nosso pessoal e as instalações em Bagdá”, explicou a Casa Branca em comunicado.

Com este novo envio, os militares americanos em ação no Iraque serão mais de mil, uma presença reforçada desde que explodiu a atual crise com os jihadistas do Estado Islâmico (EI) há um mês.

“Este envio se soma aos reforços para garantir a segurança da embaixada (em Bagdá), anunciados nos dias 15 e 30 de junho, o que dispõe um total de 820 pessoas encarregadas de incrementar a segurança diplomática no Iraque”, explicou o Departamento de Defesa em comunicado.

“Além disso, 55 militares que estão em Bagdá desde junho deixarão o Iraque, mas os mesmos estarão preparados para atuar em outras contingências de segurança na região se for necessário”, acrescentou o Pentágono.

O anúncio do novo envio de soldados ao Iraque aconteceu poucas horas depois que o Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria da suposta decapitação de um segundo jornalista americano, Steven Sotloff, que foi divulgada em um vídeo na internet e que o governo dos EUA está analisando para comprovar sua autenticidade.

Apenas 13 dias depois que o EI difundiu um vídeo com a decapitação do jornalista americano James Foley, a organização SITE Intelligence Group, que segue as pistas dos grupos jihadistas, publicou supostas imagens do assassinato de Sotloff pelas mãos de um terrorista do EI.

No vídeo, intitulado “Uma Segunda Mensagem à América”, o carrasco de Sotloff atribui sua morte aos ataques seletivos do governo americano contra as posições do EI no Iraque, e também ameaçou de morte um terceiro refém, o britânico David Cawthorne Haines.

No entanto, o Pentágono garantiu hoje que manterá seus ataques aéreos contra as posições do EI no Iraque pelo tempo que considerar necessário para expulsar a milícia extremista de posições estratégicas. EFE

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