EUA enviam profissionais de saúde para combater ebola na Libéria

  • Por Agencia EFE
  • 06/11/2014 02h39

Washington, 5 nov (EFE).- Os Estados Unidos enviarão para a Libéria uma equipe integrada pelo Corpo de Militares Comissionados do Serviço de Saúde Pública (PHSCC, sigla em inglês), que foram parabenizados nesta quarta-feira pelo presidente Barack Obama por seu trabalho “indispensável” para atender aos doentes com ebola.

A equipe, composta por 71 efetivos desse serviço militar ligado ao Departamento de Saúde do país, vai cuidar de pacientes e profissionais de saúde que estão infectados com ebola na capital de Libéria, Monróvia, onde inaugurará no final desta semana uma clínica com 25 leitos construída por militares americanos.

O grupo se juntará aos quase 2 mil militares que os EUA enviaram até agora para a África Ocidental para ajudar em trabalhos logísticos, dentro de um plano internacional para combater a doença.

Em uma conversa telefônica com a missão na Libéria, Obama considerou “indispensável” o atendimento aos profissionais de saúde, tanto dos Estados Unidos como de outros países, que acabaram sendo infectados pelo vírus.

Destacou que os militares do PHSCC oferecerão “esperança” aos doentes de ebola e “tranquilizarão” os profissionais de saúde da região e do resto do mundo, cujos serviços são necessários para acabar com a epidemia.

O presidente agradeceu o compromisso dos integrantes da equipe do PHSCC, que será dirigida pelo contra-almirante Scott Giberson.

Além disso, considerou que seu trabalho é fundamental para “manter sob controle a epidemia em sua origem, a única forma de prevenir mais casos de ebola” nos EUA.

Obama também solicitou formalmente nesta quarta-feira ao Congresso US$ 6,18 bilhões em recursos de “emergência” para dar suporte a uma “estratégia integral” de contenção do surto de ebola em “sua origem na África” e garantir a preparação nos EUA.

O pedido inclui US$ 4,64 bilhões para necessidades imediatas e outro US$ 1,54 bilhão em recursos de contingência para o ano fiscal 2015, que começou neste mês.

Desde o início do surto recente de ebola na África Ocidental, em março, a doença já matou quase 5 mil pessoas e mais de 13 mil foram infectadas, principalmente em Libéria, Serra Leoa e Guiné, mas também aconteceram casos isolados na Europa e nos EUA. EFE

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