EUA expressam preocupação com restrições à liberdade de imprensa no Egito

  • Por Agencia EFE
  • 04/02/2014 23h02

Washington, 4 fev (EFE).- O governo dos Estados Unidos expressou nesta terça-feira sua “grande preocupação” pelas “restrições” à liberdade de imprensa no Egito e acrescentou que pediu às autoridades desse país a retirada das acusações apresentadas contra 20 jornalistas da “Al Jazeera”.

“Expressamos estas preocupações diretamente ao governo do Egito”, explicou hoje em sua entrevista coletiva diária o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

Além disso, “instamos energicamente” o governo egípcio a que retire as acusações apresentados contra os jornalistas e a “libertar” os que foram detidos, acrescentou o porta-voz.

A Procuradoria Geral do Egito acusou em 29 de janeiro 20 jornalistas da “Al Jazeera” de incitação contra o povo egípcio e de divulgar informação falsa, “com a finalidade de fazer crer no exterior que o que acontece no país é uma guerra civil que ameaça colapsar o Estado”.

Entre os processados há 16 egípcios, que foram acusados também de pertinência a grupo terrorista, e quatro correspondentes estrangeiros.

“A transição no Egito só pode avançar se todos os egípcios são livres para expressar-se pacificamente, sem temor à intimidação ou à violência”, enfatizou hoje o porta-voz do presidente Barack Obama.

A Constituição recentemente aprovada no Egito “defende os direitos e liberdades fundamentais”, e por isso o governo “tem a responsabilidade de assegurar-se que estão protegidos”, concluiu Carney. EFE

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