EUA intensificarão ataques aéreos contra EI em cooperação com a França

  • Por Agencia EFE
  • 15/11/2015 15h44
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Os Estados Unidos reforçarão sua cooperação militar com a França após os atentados de sexta-feira para intensificar os ataques aéreos contra o grupo jihadista radical Estado Islâmico na Síria e no Iraque, informou neste domingo o assessor adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes.

“Confio que nos próximos dias e semanas, trabalhando com os franceses, seremos capazes de intensificar nossos ataques (aéreos) contra o EI, tanto na Síria como no Iraque, para deixar claro que não há refúgio possível para estes terroristas”, disse Rhodes ao programa de televisão “Meet the Press” da emissora “NBC”.

O assessor adjunto do Conselho de Segurança Nacional indicou que a estratégia dos ataques aéreos e a de proporcionar armas diretamente às forças que combatem ao grupo jihadista radical estão dando resultados.

A maior cooperação militar com a França contra o EI foi anunciada dois dias depois dos ataques coordenados realizados na sexta-feira à noite em Paris, nos quais morreram 129 pessoas e centenas ficaram feridas.

“Claramente vai haver uma intensificação de nossos esforços” com a França, declarou Rhodes, que participa da cúpula do Grupo dos 20 (G20) realizada na cidade turca de Antalya, centrada no terrorismo jihadista após os atentados de Paris.

“O que estamos fazendo aqui no G20 é em parte buscar o benefício de contribuições adicionais de alguns de nossos parceiros da coalizão, de modo que possamos juntar mais forças a este esforço”, afirmou o assessor adjunto de Segurança Nacional em referência à luta contra o grupo jihadista.

As autoridades americanas e francesas confirmaram a responsabilidade assumida pelo EI dos ataques coordenados realizados em Paris na noite da sexta-feira contra vários alvos, entre eles um restaurante, uma casa de shows e um estádio de futebol.

Rodhes assegurou que os Estados Unidos “deixaram claro à França” que trabalharão “lado a lado” com eles para dar resposta a estes atentados.

“Eles já são parte de nossa campanha militar na Síria e no Iraque” lembrou Rhodes, em referência aos ataques aéreos contra os terroristas do EI na Síria que a França começou em setembro.

“Claramente eles querem energizar seus esforços”, acrescentou.

No mesmo dia dos atentados, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ofereceu à França toda sua cooperação para combater os terroristas e para levar perante a Justiça os autores dos atentados.

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