EUA lançam novos ataques contra o EI nos arredores de represa no Iraque

  • Por Agencia EFE
  • 11/09/2014 19h26

Washington, 11 set (EFE).- As forças militares dos Estados Unidos lançaram entre esta quarta e quinta-feira outros dois ataques aéreos contra posições do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) nas imediações da barragem de Mossul, no norte do Iraque.

Segundo informações divulgadas hoje pelo Comando Central dos Estados Unidos em comunicado, os ataques realizados com aviões de combate destruíram duas posições de metralhadoras do EI e um bunker.

Com isso, chega a 156 o número de ataques aéreos feitos pelos americanos em todo o Iraque no último mês, a maioria deles na região de Mossul – a segunda maior cidade do país e que foi tomada de surpresa pelo EI em junho – e nos arredores de Erbil, capital do Curdistão iraquiano e base de operações dos EUA.

Além disso, os Estados Unidos sobrevoaram o território tomado pelos jihadistas sunitas do EI para lançar ajuda humanitária em Amerli e Sinjar, onde as minorias turcomana e yazidi vêm sendo massacradas e pressionadas pelos islamitas.

O presidente americano, Barack Obama, anunciou na noite de ontem sua nova estratégia para eliminar os jihadistas, baseada na ampliação dos bombardeios para o território sírio, onde o grupo terrorista é mais forte, assim como em armar e treinar os rebeldes moderados nesse país para fazer frente aos extremistas.

Com isso, o Pentágono enviará imediatamente quase 500 assessores militares destinados a capacitar e treinar as forças iraquianas e curdas, e começará a operar drones e aviões tripulados a partir da cidade curdo-iraquiana de Erbil para combater o Estado Islâmico.

Uma vez que for concluído esse último envio e somando os militares enviados para garantir a segurança dos diplomatas americanos no Iraque, o total de tropas americanas no país será de aproximadamente 1.600, um número inédito desde o fim da Guerra do Iraque (2003-2011), há quase três anos.

Os bombardeios sobre posições do EI no Iraque com caças F-18 foram realizados desde o início de agosto a partir do porta-aviões George H. W. Bush, no Golfo Pérsico. No entanto, que agora os ataques podem começar a ser feitos a partir da capital do Curdistão. EFE

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