EUA lançam primeiro ataque aéreo contra o EI nos arredores de Bagdá

  • Por Agencia EFE
  • 17/09/2014 01h59
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Washington, 15 set (EFE).- Os Estados Unidos lançaram nesta segunda-feira no Iraque seu primeiro ataque aéreo contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) ao sudoeste de Bagdá, informou à Agência Efe uma fonte oficial do Departamento de Defesa.

Até agora, a ofensiva americana contra o EI no Iraque, que começou no dia 8 de agosto, tinha se limitado a posições dos jihadistas no norte do país para proteger seu pessoal e por razões humanitárias.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou na última quarta-feira que a operação militar contra o EI seria estendida para a Síria e se intensificaria no Iraque, com mais ataques aéreos para dar apoio às forças iraquianas e curdas que lutam no terreno contra os extremistas islâmicos.

“O ataque aéreo ao sudoeste de Bagdá é o primeiro de nossa campanha estendida para dar apoio às forças iraquianas, além de proteger nosso pessoal e das missões humanitárias”, explicou o Comando Central dos Estados Unidos em comunicado.

O bombardeio ao sudoeste da capital iraquiana tinha como alvo uma posição do EI que estava abrindo fogo contra as Forças de Segurança iraquianas (ISF, sigla em inglês) e foi concluído com sucesso.

Os ataques aéreos dos Estados Unidos no Iraque tiveram como objetivo até agora romper o cerco do EI a milhares de civis de minorias religiosas no Monte Sinjar, assim como proteger a estratégica represa de Mossul e a cidade de Erbil, capital do Curdistão iraquiano.

Também nesta segunda-feira, os Estados Unidos bombardearam seis veículos do EI nas proximidades do Monte Sinjar. Com isso, já são 162 ataques aéreos no Iraque desde o início da campanha há mais de um mês.

Devido à ampliação da campanha no Iraque, Obama autorizou na semana passada o envio de mais 475 militares ao país, o que faz com que o total chegue a aproximadamente 1.600 desde o começo dos ataques.

No entanto, os Estados Unidos descartam o envio de tropas de combate terrestre e insistem que a campanha é muito diferente das guerras da última década no Iraque e no Afeganistão. EFE

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