EUA prendem suposto líder de ataque a consulado americano na Líbia em 2012

  • Por Agencia EFE
  • 17/06/2014 14h52
  • BlueSky

Washington, 17 jun (EFE).- Uma equipe das Forças Especiais dos Estados Unidos capturou Ahmed Abu Khattala, suposto mentor do ataque contra o consulado americano na cidade de Benghazi, em 2012, que terminou com o embaixador e três funcionários americanos mortos, confirmou nesta terça-feira o Pentágono.

Khattala é a primeira pessoa a ser detida pela ação a ser presa. O suspeito foi preso na Líbia em uma operação secreta e agora se espera que ele seja julgado nos Estados Unidos, segundo o jornal “The Washington Post”.

O governo dos Estados Unidos foi duramente criticado pela oposição republicana, que o acusou de não ter feito o suficiente para prender os responsáveis pelo ataque.

Khattala está sob custódia americana em um “lugar seguro” e “fora da Líbia”, segundo informou o porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby.

“Não houve vítimas civis na operação e todos os funcionários americanos envolvidos abandonaram a Líbia”, explicou Kirby.

Membros do FBI, que vinham investigando o ataque cometido em 11 de setembro de 2012, participaram da ação. O atentado em Benghazi terminou com as mortes do embaixador americano na Líbia, Chris Stevens, de um segurança do Departamento de Estado e de dois funcionários da CIA.

Khattala circulava livremente pela Líbia e inclusive já tinha dado entrevistas para meios de comunicação americanos. Ele é suspeito de ser o líder do grupo islâmico Ansar al Shariah no leste da Líbia.

No ano passado, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou acusações penais contra Khattala e supostos cúmplices, embora ninguém tenha sido detido.

A prisão de Khattala pode se transformar em uma grande vitória para o presidente dos EUA, Barack Obama, diante das críticas dos republicanos a forma como o governo lidou com a situação. EFE

  • BlueSky
  • Tags:

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.