EUA publicam mais 3 mil páginas de e-mails de Hillary Clinton

  • Por Agencia EFE
  • 01/07/2015 02h05
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Washington, 30 jun (EFE).- O Departamento de Estado americano publicou nesta terça-feira o segundo pacote de e-mails da ex-secretária de Estado e pré-candidata à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton, que consiste em 3 mil páginas extraídas das correspondências digitais mantidas pela ex-primeira-dama de sua conta particular quando exercia o cargo.

A diplomacia americana disponibilizou os e-mails, datados entre março e dezembro de 2009, para todos os cidadãos às 21h locais (22h de Brasília) em seu site.

Neste ano, Hillary Clinton se envolveu em uma polêmica quando se preparava para apresentar sua candidatura às primárias democratas para as eleições presidenciais, ao revelar que tinha utilizado sua conta de e-mail particular para tratar de assuntos de interesse nacional.

A página em que foi disponibilizado este novo pacote de e-mails, cujas 3 mil páginas correspondem a mais de 1.900 documentos, dispõe de um buscador no qual os resultados podem ser filtrados por palavras, tornando simples encontrar menções a certos países concretamente.

Assim, o Brasil, por exemplo, aparece mencionado em 1.189 ocasiões nos e-mails enviados ou recebidos por Hillary Clinton durante esses dez meses.

Entre os e-mails publicados, alguns têm um tom meramente informal, de amigos e colegas de trabalho que se interessavam por seu estado de saúde, quando Hillary sofreu uma queda em 2009, e outros de conteúdo profissional.

Atendendo às reivindicações dos republicanos, e da própria Hillary Clinton, que insistiu que os e-mails fossem publicados para acabar com qualquer tipo de dúvida, o Departamento de Estado já desclassificou cerca de 300 e-mails desde maio, a maioria deles relativos ao atentado contra o Consulado dos EUA em Benghazi, na Líbia.

Esses e-mails já tinham sido revisados pelo Comitê da Câmara dos Representantes que investigava o atentado de 11 de setembro de 2012, no qual morreram o embaixador dos EUA na Líbia, Chris Stevens, e outros três cidadãos americanos. EFE

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