EUA realizam nova série de bombardeios contra jihadistas no norte do Iraque
Washington, 9 ago (EFE).- Os Estados Unidos realizaram neste sábado outra série de bombardeios seletivos contra alvos do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no norte do Iraque para proteger a minoria yazidi que vive no Curdistão, segundo o Pentágono.
O primeiro dos ataques foi feito por aviões de combate e aviões não tripulados, segundo o Comando Central dos Estados Unidos, encarregado do Oriente Médio.
O bombardeio teve como objetivo destruir dois veículos blindados que estavam disparando contra os yazidis perto do monte Sinjar, um dos quais foi atingido e eliminado.
Alguns minutos depois, durante outro ataque, um avião americano bombardeou e destruiu dois veículos blindados e um caminhão armado.
O terceiro ataque de hoje aconteceu quando uma aeronave americana destruiu um veículo blindado na mesma região.
Ontem, duas séries de ataques aéreos americanos atingiram uma posição de artilharia do grupo jihadista, destruíram um comboio de militantes e mataram uma equipe de morteiro.
Na manhã de hoje, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou o êxito dos primeiros bombardeios seletivos contra os jihadistas do EI, mas reiterou a necessidade de se criar um governo de unidade no país.
Obama fez um pronunciamento hoje para analisar a situação na região autônoma do Curdistão iraquiano, após ter ordenado ataques aéreos e lançamentos de mantimentos para os cidadãos curdos cercados no Iraque.
“As forças americanas realizaram ataques aéreos dirigidos contra as forças terroristas nos arredores da cidade de Erbil (capital do Curdistão) para evitar o avanço sobre a cidade e para proteger nossos diplomatas americanos e o pessoal militar”, disse o líder.
Segundo o presidente, os ataques “destruíram com sucesso armamento e equipamentos que os terroristas do EI poderiam ter utilizado contra Erbil”.
Os EUA realizaram também duas séries de lançamentos de alimento e água para as dezenas de milhares de refugiados isolados no monte Sinjar, uma ajuda humanitária apoiada pelos governos da França e Reino Unido. EFE
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