EUA recomendam evitar viagens para Líbano pelo risco de atentados terroristas

  • Por Agencia EFE
  • 16/08/2014 04h02

Washington, 15 ago (EFE).- O governo dos Estados Unidosestá preocupado com a situação de segurança no Líbano e recomendou que americanos evitem viajar para esse país perante a ameaça de sofrer um atentado terrorista.

“Existe a possibilidade de morte ou lesões no Líbano, em particular devido à frequência dos ataques terroristas com bombas em todo o país”, indicou o Departamento de Estado em uma advertência de viagem que renova a emitida em janeiro.

E advertiu seus cidadãos que vivem e trabalham no Líbano que “devem entender que aceitam riscos e devem considerar cuidadosamente esses riscos”, já que estimam que as autoridades locais não podem garantir sua segurança.

Os Estados Unidos apontam como perigosos certos núcleos como partes da área metropolitana de Beirute, a cidade de Trípoli e o vale oriental do Bekaa.

O Departamento de Estado explicou que, embora não haja evidências que os ataques se dirijam “especificamente” contra cidadãos americanos, nos ataques costumam estar envolvidos terroristas suicidas e por isso há a “possibilidade real de estarem no lugar errado, no momento errado”.

Além disso, considerou que o perigo para em Beirute é “suficientemente sério” e pediu que vivam e trabalhem sob “estritas medidas de segurança” e limitem os deslocamentos dentro do país.

O Departamento de Estado lembrou que em fevereiro dois terroristas suicidas mataram cinco pessoas e feriram outras 30 no sul de Beirute em um ataque ao Centro Cultural Iraniano e, dias mais tarde, um carro-bomba explodiu em um controle de estradas que deixou um morto e 14 feridos.

Em março, um carro-bomba explodiu e provocou a morte de duas pessoas e 10 feridos, enquanto em junho outro suicida em um posto de controle na estrada entre Damasco e Beirute matou um e feriu 30 pessoas. Dias depois um suicida detonou um colete bomba perto de um hotel na capital e feriu três membros das Forças de Segurança.

No Líbano operam grupos extremistas como o Hezbollah, o Estado Islâmico (EI), as Brigadas de Abdullah Azzam e a Frente Al Nusrah, consideradas organizações terroristas pelo governo americano. EFE

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