EUA revela peça chave da agenda de Obama contra mudança climática

  • Por Agencia EFE
  • 02/06/2014 01h35
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Washington, 2 jun (EFE).- O governo de Barack Obama revelará nesta segunda-feira a peça-chave de sua agenda contra a mudança climática, um plano para reduzir substancialmente as emissões de CO2 nas usinas de energia questionado por alguns setores nos EUA, mas que poderia impulsionar as negociações internacionais sobre a matéria.

A proposta consistirá em reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) das centrais termoelétricas dos Estados Unidos em 30% até 2030 em relação aos níveis de 2005, segundo anteciparam vários meios de imprensa.

A diretora de Proteção Meio Ambiental (EPA, na sigla em inglês), Gina McCarthy, se encarregará de fazer o anúncio em entrevista coletiva sem a presença de Obama, que no domingo ligou para vários legisladores democratas para “agradecer-lhes seu apoio” à iniciativa, segundo a Casa Branca.

A nova legislação será emitida mediante uma ordem executiva de Obama e permitirá que cada estado dos EUA fixe sua combinação de fontes energéticas segundo suas necessidades.

Portanto, espera-se que, em vez de fechar imediatamente usinas térmicas – consideradas as mais poluentes -, os estados possam, por exemplo, aumentar sua produção de energias renováveis ou trocar permissões de emissões com outros estados.

As metas de corte de emissões variarão além disso de estados para outros, enquanto em escala federal haverá um objetivo intermediário de redução de 25% das emissões até 2020, além de final de 30% até 2030.

“Será um enfoque flexível e de bom senso para cortar a poluição prejudicial, proteger a saúde pública, continuar com o crescimento econômico e incentivar a inovação”, disse a EPA em sua convocação para a entrevista coletiva.

A nova legislação regulará as emissões de CO2 de centenas de centrais elétricas alimentados com combustíveis fósseis.

Está previsto que o plano comece a ser aplicado em junho de 2015, ou seja um ano após seu anúncio, após haver superado um período de revisão e comentários dos cidadãos. EFE

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