Europa, EUA e América Latina são os maiores admiradores do papa Francisco
Washington, 11 dez (EFE).- A popularidade do papa Francisco cresce no mundo, especialmente na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina, onde sua aprovação ultrapassou os 70%, aponta estudo divulgado pelo Pew Research Center nesta quinta-feira, em Washington.
Os dados foram coletados em duas pesquisas feitas pelo instituto. Uma realizada entre 30 de outubro de 2013 e 4 de março de 2014 e 4 de março de 2014 entre 14.564 pessoas de nove países latino-americanos. Na outra foram entrevistadas 36.430 pessoas em 34 países entre 17 de março e 5 de junho de 2014.
O maior apoio ao papa foi registrado na Europa, onde 84% dizem aprovar o pontífice. A opinião é compartilhada por 78% dos americanos e 72% dos consultados na América Latina. No total, 60% dos entrevistados em 43 países têm uma visão positiva sobre Francisco.
Apesar dos altos índices, o papa é menos conhecido em outras partes do mundo, como na África, onde apenas 44% afirmaram o admirar, mas 40% preferem não avaliá-lo. Na Ásia, a taxa de “abstenção” cresce para 45%.
O Oriente Médio é a região mais negativa na avaliação do papa Francisco: 40% dos entrevistados preferiram não se pronunciar, 30% o veem de forma desfavorável e outros 30% apoiam o pontífice.
O estudo aponta que 28 dos 43 países onde a pesquisa foi realizada têm visão positiva sobre Francisco, com destaque para a Argentina, país natal do líder religioso, onde 91% dizem admirá-lo. Entre eles, 65% relataram ter uma opinião muito favorável do papa.
Outros países que se destacam na aprovação ao papa são a Polônia (92%), Itália (91%), França (88%), Espanha (84%), Colômbia (83%), México (74%), Brasil (74%) e Peru (72%).
O apoio diminui em países com menor número de católicos, especialmente na Ásia e na África, onde grande parte da população afirma nunca ter ouvido falar de Francisco e, por isso, prefere não opinar.
No entanto, nas Filipinas e na Coreia do Sul, também não católicos, a avaliação positiva do papa é de 88% e 86%, respectivamente.
No Oriente Médio, o maior apoio ao papa ocorre no Líbano (62%), onde um quarto da população é católica. Egito (35%), Jordânia (34%) e Turquia (32%) são os mais reticentes ao líder religioso. EFE
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