Ex-BC: manutenção do atual governo traz “compromisso fiscal muito mais fraco”
Schwartsman foi Diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central de 2003 a 2006. Depois
Alexandre SchwartsmanEm entrevista a Denise Campos de Toledo, o economista e ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman, comentou os últimos movimentos da macroeconomia nacional, os números do governo e a capacidade da próxima gestão de ter um maior compromisso com as metas fiscais assumidas pelo Estado.
Avaliando a experiência dos últimos quatro anos, Schwartsman considera que, com a “manutenção do atual governo, o compromisso com o fiscal é muito mais fraco”. Ele pondera, entretanto, que, mesmo se a oposição vencer as eleições, não terá vida fácil na condução da atual política econômica e que a mudança deverá ser gradual.
Schwartsman avaliou também o Brasil no cenário internacional, a questão do câmbio (quanto deve ficar a cotação do dólar em 2015) e a influência desses fatores para a pressão inflacionária.
“Nós deixamos acumular muitos desequilíbrios nos últimos dois, três anos”, afirmou. “O nosso superávit primário desapareceu.”
Ouça a análise completa na entrevista no áudio acima.
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