Ex-diretor da Petrobras detona argumento da presidente Dilma
O ex-diretor da Petrobras afirmou que qualquer pessoa competente do mercado conhece as cláusulas iguais às usadas na compra da refinaria de Pasadena. Nestor Cerveró detonou o principal argumento da presidente Dilma Rousseff para justificar sua aprovação para o “mau negócio” da estatal.
O ex-diretor afirma que as cláusulas “Marlim” e “Put Option” são irrelevantes e por essa razão não citou nenhuma das duas no resumo executivo. Em depoimento a parlamentares de três comissões do Câmara, Nestor Cerveró garantiu que nunca teve a intenção de enganar Dilma Rousseff.
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Ele também atacou a atual presidente da Petrobrás, Graça Forster, para quem Dilma Rousseff deu aval para um “mau negócio”. O ex-diretor da estatal enfatiza que até os valores pagos à época para o grupo belga estavam dentro da normalidade, segundo avaliou o Citigroup.
Cerveró acrescentou que a decisão sobre a compra da refinaria de Pasadena foi uma decisão colegiada pela diretoria e pelo Conselho. Ele falou por cinco horas e reforçou posições no Congresso: os governistas consideram desnecessária a CPI e a Oposição agora quer mais investigação.
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