Ex-garoto-propaganda do Subway confessa ter feito sexo com menores nos EUA
Washington, 19 ago (EFE).- Jared Fogle, conhecido nos Estados Unidos por ter emagrecido 111 quilos comendo sanduíches do Subway, rede para a qual depois se transformou em garoto-propaganda, se declarou nesta quarta-feira culpado de possuir pornografia infantil e de ter pagado para ter sexo com menores.
Fogle chegou a um acordo com a promotoria em que se compromete a passar de cinco a 12 anos e meio na prisão pelo uso de pornografia infantil e por ter tido relações sexuais com um menor de idade, trato que deverá ser aprovado pelo tribunal.
Segundo o acordo de culpabilidade, divulgado pelo tribunal, o governo se compromete a recomendar menos de 13 anos de prisão para o ex-garoto-propaganda do Subway e sua defesa não pedirá menos que cinco anos, enquanto Fogle assume ter usado pornografia infantil e ter mantido relações sexuais com pelo menos dois adolescentes.
De acordo com documentos da corte, as acusações contra Fogle estão relacionadas a sua relação com Russell C. Taylor, diretor-executivo da Fundação Jared, que foi detido há mais de dois meses por acusações federais de pornografia infantil.
O acordo estabelece também que Fogle, que deixou de ser porta-voz de Subway após 15 anos saindo nos anúncios da rede americana de sanduíches, terá que pagar US$ 100 a cada um dos 14 menores que foram vítimas neste caso, entre eles os dois com quem fez sexo.
A esposa de Fogle, Katie, divulgou hoje um comunicado explicando que pedirá a dissolução de seu casamento diante do ocorrido.
“Obviamente, estou muito surpresa e decepcionada pelos eventos recentes de Jared”, disse através de seu advogado.
“Estou em processo de pedido de dissolução do casamento. Minha atenção está centrada exclusivamente no bem-estar dos meus filhos”, acrescentou.
Fogle, de 37 anos, começou a ser conhecido como “Jared do Subway” após uma surpreendente perda de peso que atribuiu a deixar de comer junkie food e começar a lanchar no Subway.
O primeiro anúncio do Subway com Jared foi lançado em 2000, quando ele ainda era estudante da Universidade de Indiana. EFE
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