Ex-militar americano é acusado de tentar se juntar ao Estado Islâmico

  • Por Agencia EFE
  • 17/03/2015 17h11

Washington, 17 mar (EFE).- Um ex-mecânico da Força Aérea dos Estados Unidos foi acusado de tentar se unir ao Estado Islâmico (EI) na Síria, informou nesta terça-feira o Departamento de Justiça americana em comunicado.

Ele foi identificado como Tairod Nathan Webster Pugh, cidadão americano e especialista em aviônicos e instrumentação, que atuou na Força Aérea americana entre 1986 e 1990. O homem enfrenta acusações de “tentativa de fornecer apoio material” à organização terrorista EI e obstrução à Justiça por destruir provas.

“Nascido e criado nos Estados Unidos, Pugh supostamente deu as costas a seu país e tentou viajar à Síria para unir-se a uma organização terrorista”, explicou a fiscal do distrito leste de Nova York, Loretta Lynch, que em breve será confirmada como nova procuradora-geral dos Estados Unidos.

Os documentos legais do caso informam que Pugh tentou aderir ao EI entre maio de 2014 e 12 de janeiro deste ano. Ele voou em 10 de janeiro do Egito à Turquia para se aliar aos jihadistas na Síria, após perder seu trabalho como mecânico de aeronaves no Oriente Médio.

O acusado foi deportado da Turquia ao Egito, e de lá aos Estados Unidos, que prendeu em 16 de janeiro em New Jersey, apesar do caso não ter sido divulgado até agora.

Antes de ser preso, Pugh tentou destruir arquivos digitais, que, segundo os investigadores, demonstram que consultou informação na internet sobre as passagens na fronteira entre Síria e Turquia controladas pelo EI e baixou vídeos sobre execuções do grupo.

Pugh será formalmente acusado amanhã em um tribunal de Nova York. Se for condenado, poderá pegar até 35 anos de prisão. EFE

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