Ex-namorada de Hollande diz que SMS publicados pela “Vanity Fair” são falsos

  • Por Agencia EFE
  • 21/02/2014 17h22

Paris, 21 fev (EFE).- A ex-primeira dama francesa Valérie Trieweiler definiu como falsas nesta sexta-feira as mensagens de texto publicadas pela edição espanhola de “Vanity Fair” com a suposta comunicação que manteve com o presidente, François Hollande, dias após sua breve internação.

“Depois do artigo fictício no @lemondefr de ontem, agora os SMS totalmente inventados em @VanityFair Espanha. #Sinlímite”, escreveu hoje a jornalista em sua conta no Twitter.

A “Vanity Fair” afirma em sua edição deste mês ter com exclusividade as mensagens que Hollande e Trierweiler foram enviadas após a saída do hospital da jornalista, quando esta, segundo a revista, se negava a dar por acabada sua relação, e Hollande “insistia em realizar um comunicado conjunto da ruptura do casal”.

“Deveríamos enviar um comunicado conjunto”, teria dito o presidente, que segundo a “Vanity Fair” recebeu como resposta um “Nem fale. Assuma a situação. Você se meteu nisso e só você pode resolver. Não vou assinar nenhum comunicado”.

A antiga primeira-dama, cuja ruptura com Hollande foi confirmada pouco depois que em janeiro o tabloide “Closer” revelou a suposta relação sentimental do presidente com a atriz Julie Gayet, também critica a edição digital do jornal “Le Monde”.

O veículo, em artigo intitulado “Noite em branco no Eliseu”, reconstruiu ontem como foram na sede da presidência francesa as horas que precederam a publicação dessa reportagem, com uma “reunião de crise” na qual participaram os conselheiros mais próximos do chefe do Estado.

O diário comentou a tensão do grupo enquanto começava a preparar o comunicado do término, e assegurou que Hollande, nesse momento, buscava “evitar o escândalo”, consciente de que “a humilhação planetária que sua companheira lhe provoca vai custar caro”.

“Le Monde” lembrou que os rumores sobre a relação circulavam havia meses, ressaltou que “nunca sabe o quê conta para Hollande, quem são seus amigos ou não”, e concluiu assegurando que “sua operação reconquista” da opinião pública começou em 14 de janeiro, dia de sua entrevista coletiva sobre o roteiro para os próximos anos. EFE

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