Executor em vídeos de decapitação do EI é identificado
O militante mascarado conhecido como “Jihadi John”, que aparece em vídeos de decapitações do Estado Islâmico, é o britânico Mohammed Emwazi, de acordo com fontes do governo dos Estados Unidos.
Em vídeos divulgados pelo Estado Islâmico, o combatente, que aparece vestido de preto, brandindo uma faca e falando com sotaque britânico, aparece decapitando reféns do grupo, entre eles norte-americanos, britânicos e sírios.
O jornal norte-americano Washington Post afirmou que acredita-se que Emwazi, que usou as gravações para ameaçar o Ocidente e provocar líderes como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, viajou à Síria aproximadamente em 2012, e mais tarde se uniu ao Estado Islâmico.
“Seu verdadeiro nome, de acordo com amigos e outros familiarizados com seu caso, é Mohammed Emwazi, um britânico de família rica com um diploma em programação de computadores”, relatou o Post.
Em todos os vídeos de decapitações, ele surge vestido inteiramente de preto, com uma máscara cobrindo todo o rosto, menos os olhos e a ponte do nariz, e um coldre sob o braço esquerdo.
Os reféns o chamam de John porque ele e outros britânicos do grupo radical foram apelidados de Beatles. Outro foi apelidado de George.
Fontes do governo e a polícia não quiseram confirmar nem negar a reportagem, citando uma investigação anti-terrorismo em curso, mesma posição adotada por uma porta-voz de Cameron.
Desde o surgimento de uma gravação em agosto de 2014 que mostrou um mascarado vituperando contra os EUA antes de aparentemente decapitar o cidadão norte-americano James Foley longe da câmera, “Jihadi John” se tornou um dos homens mais procurados do mundo.
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