Exército do Egito mata 57 supostos jihadistas em 10 dias

  • Por Agencia EFE
  • 20/04/2015 12h33

Cairo, 20 abr (EFE).- O exército do Egito anunciou nesta segunda-feira a morte de 57 supostos jihadistas egípcios entre os dias 9 e 19 de abril, em diferentes operações no norte da Península do Sinai.

De acordo com o porta-voz militar Mohammed Samir em comunicado divulgado na página das Forças Armadas egípcias no Facebook, 37 dos extremistas foram abatidos em diversas áreas da região de Sheikh Zued, enquanto os outros morreram em Al Arish, capital da província do Norte do Sinai, e Rafah, cidade que faz fronteira com a Faixa de Gaza.

O representante militar também informou que as tropas prenderam dez pessoas acusadas de envolvimento em operações contra a segurança. Segundo o porta-voz, os militares destruíram 22 redutos onde os terroristas se refugiavam e explodiram 17 bombas controladamente.

Nesta madrugada, três soldados a bordo de um veículo blindado morreram com a explosão de uma bomba em Rafah.

Na quarta-feira passada, dois cadetes morreram e sete ficaram feridos pela explosão de uma bomba perto de um estádio de futebol na cidade de Kafr Sheikh, na região do delta do Nilo. As vítimas eram estudantes da Academia Militar do Egito, que esperavam um ônibus em frente ao estádio.

Desde a queda do presidente islamita Mohammed Mursi em julho de 2013, aumentaram os ataques no Egito contra membros do exército e da polícia, que causaram centenas de mortes.

Os ataques mais mortíferos foram registrados na Península do Sinai, onde no dia 12 dois atentados com explosivos causaram a morte de 14 pessoas, a maioria policiais e soldados, e deixaram dezenas de feridos. EFE

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