Exército egípcio conclui primeira fase de campanha antiterrorista no Sinai
Cairo, 23 set (EFE).- As Forças Armadas do Egito anunciaram nesta quarta-feira o fim da primeira fase da campanha militar que realizaram durante 16 dias contra os grupos jihadistas no norte da Península do Sinai.
Em comunicado lido na televisão oficial egípcia, o Exército explicou que as operações concluíram após conseguir “os principais objetivos para erradicar o terrorismo e o extremismo nas cidades de Al Arish, Sheikh Zaued e Rafah”.
Durante a campanha “O direito do mártir”, as Forças Armadas destruíram “posições nas quais os terroristas se escondiam e desde onde saíam para destruir e aterrorizar as pessoas no norte do Sinai”, segundo a nota.
As tropas destruíram, além disso, armazéns de armas, munição e explosivos, e a maioria dos SUVs equipado com armamento que os terroristas usavam em seus ataques contra os membros do Exército e a Polícia.
O exército não precisou o número definitiva de terroristas mortos durante esta primeira fase da campanha militar “O direito do mártir”, mas segundo os dados divulgados diariamente são mais de 500 os supostos radicais mortos.
Quanto à segunda fase, da qual não foi fixado data de início, as Forças Armadas indicaram que terá o objetivo de “propiciar as circunstâncias adequadas” para começar a implementar políticas de desenvolvimento na zona.
A mensagem militar foi acompanhado na televisão com imagens das operações e propagandísticas do Exército egípcio.
A ONG Human Rights Watch (HRW) denunciou ontem o “despejo forçoso” de milhares de civis e a destruição de centenas de edifícios e cultivos por parte das autoridades egípcias para criar uma “zona segura” no norte do Sinai, na área fronteiriça com Gaza, no marco de sua luta antiterrorista.
Os grupos armados radicais assentados no Sinai aumentaram seus ataques contra as autoridades desde o golpe de Estado contra o então presidente, o islamita Mohammed Mursi, em 3 de julho de 2013. EFE
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