Exército egípcio mata 45 supostos terroristas nos últimos sete dias
Pelo menos 45 supostos terroristas morreram em operações do exército egípcio na última semana no norte da Península do Sinai, informou neste domingo (15) o porta-voz das Forças Armadas, general Mohammed Samir.
O militar, em sua página de Facebook, explicou que os números correspondem às campanhas efetuadas nos últimos sete dias em Arish, capital do norte do Sinai, e nas localidades de Sheikh Zued e Rafah.
Do total, 29 extremistas foram mortos em ataques aéreos contra suas posições, enquanto outros 16 foram abatidos em tiroteios com as tropas, segundo o comandante militar.
Samir disse que 18 pessoas foram detidas por suposto envolvimento em ações contra a segurança, e que foram destruídos 15 locais onde os terroristas se reuniam, além de vários veículos usados em ataques.
Por último, afirmou que as tropas explodiram uma bomba colocada por extremistas e que tinha como objetivo atingir as forças egípcias.
Com estes 45 supostos extremistas mortos, chegou a 115 o número de terroristas mortos desde 1º de março em operações militares no norte do Sinai, segundo o exército.
Em fevereiro, o exército anunciou a morte de 173 supostos terroristas em uma série de batidas efetuadas no norte do Sinai.
A Península do Sinai é há anos um foco de instabilidade, mas desde a derrocada de Mohammed Mursi, em julho de 2013, da presidência egípcia, multiplicaram-se os ataques contra as forças da ordem.
Em 24 de outubro, pelo menos 31 soldados perderam a vida em um ataque perto da fronteira com Gaza, na mesma região.
Desde então, as autoridades egípcias decretaram estado de exceção em parte da península e começaram a demolir casas na cidade de Rafah situadas perto da fronteira com Gaza para evitar, segundo o governo, a infiltração de extremistas procedentes de territórios palestinos através de túneis.
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