Exército egípcio mata 8 supostos terroristas e reforça bases no Sinai

  • Por Agencia EFE
  • 27/10/2014 14h39

Cairo, 27 out (EFE). – O exército egípcio informou nesta segunda-feira sobre a morte de oito supostos terroristas durante uma batida no norte da Península do Sinai, onde hoje as Forças Armadas começaram a reforçar seu contingente com novas unidades.

O porta-voz das Forças Armadas egípcias, Mohamed Samir, explicou em comunicado publicado em seu perfil de Facebook que “o exército conseguiu ontem irromper com sucesso em vários focos terroristas na província do Norte do Sinai e matou oito terroristas em uma troca de tiros com as forças que participavam da batida”.

Entre os mortos está um suposto terrorista que participou do ataque de sexta-feira passada contra um posto militar e que deixou 31 soldados mortos no norte da Península do Sinai.

Na mesma batida, as Forças Armadas detiveram sete supostos terroristas e criminosos e confiscaram e destruíram dois veículos 4×4 e dez motos utilizadas nos ataques contra o exército e a polícia, acrescenta a nota. Além disso, apreenderam dois detonadores e destruíram três casas dos terroristas e três armazéns de armas, munição e artefatos.

O comunicado anunciou ainda que já começaram a chegar por via aérea novas unidades que se somarão ao contingente militar enviado à região, com o objetivo de elevar o nível de alerta máximo e reforçar a luta contra o terrorismo.

Também foram enviados membros da engenharia militar para aumentar a capacidade dos postos de controle que foram danificados nas últimas operações terroristas e para reforçar as capacidades de engenharia das forças no Sinai.

Hoje, o presidente egípcio, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, ordenou às Forças Armadas que ajudem a polícia na proteção “das instalações públicas e vitais” do país, como torres elétricas, gasodutos e estradas, por um período de dois anos.

No último sábado, após o atentado do dia anterior, o governo decidiu apresentar um projeto para que a Justiça militar também possa ser aplicada aos casos de terrorismo que colocam em perigo a segurança do país.

Al-Sisi decretou estado de emergência e toque de recolher em várias partes do norte do Sinai e denunciou que estes ataques são parte de uma “conspiração estrangeira”. EFE

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