Exército egípcio mata líder extremista e outros 11 jihadistas
Cairo, 3 out (EFE).- O exército egípcio abateu 12 “terroristas”, entre eles um jihadista “muito perigoso”, em uma operação militar que começou há seis dias, informou nesta sexta-feira a instituição militar em comunicado.
O líder jihadista abatido é Mohammed Salman Abu Shita, acusado de ser o autor do sequestro de sete soldados egípcios na Península do Sinai ano passado, informou o jornal eletrônico egípcio “Al-Ahram”.
A operação, desenvolvida nas províncias do norte do Sinai – Ismailiya, Port Said e Taqaliya, incluiu também a prisão de outros 68 “terroristas e criminosos”, acrescentou o comunicado do exército.
As Forças Armadas também apreenderam ou destruíram 17 veículos de diferentes tipos e 49 motos “que eram utilizadas para lançar operações terroristas contra os elementos das Forças Armadas e da polícia”.
O exército também destruiu um hospital de campanha “utilizado pelos grupos terroristas” e um lugar onde radares e aparelhos eletrônicos estavam escondidos, acrescentou a nota.
Desde a queda do presidente islamita Mohammed Mursi em 3 de julho de 2013, os atentados se intensificaram contra as forças da ordem no Cairo e outras partes do Egito, sobretudo na Península do Sinai.
O exército e a polícia egípcia efetuam contínuas operações no Sinai contra os redutos dos grupos extremistas, em que se destacam Ansar Beit al Maqdis e Agnad Masr, responsáveis por vários atentados. EFE
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.