Exército egípcio matou 141 supostos jihadistas em maio no Sinai
Cairo, 2 jun (EFE).- O Exército egípcio informou nesta terça-feira que matou 141 supostos jihadistas durante o mês de maio em distintas operações militares efetuadas no norte da Península do Sinai.
Segundo explicou o porta-voz militar Mohammed Samir em comunicado, as operações se centraram em Al Arish, capital da província do Norte do Sinai, e nas localidades de Sheikh Zaued e Rafah.
As tropas egípcias detiveram, além disso, 71 pessoas acusadas de envolvimento em ataques contra a segurança, entre elas um líder da Irmandade Muçulmana, identificado como Sabri ao Gül.
O porta-voz militar destacou que os soldados militares destruíram nestas operações 60 esconderijos dos terroristas.
Após o golpe de Estado que depôs em julho de 2013 o então presidente islamita Mohammed Mursi, os ataques contra as Forças Armadas e a polícia egípcias aumentaram no Egito, principalmente no Sinai.
Nesta zona têm suas bases vários grupos jihadistas, entre os quais destaca-se Wilayat Sina (Província do Sinai), que jurou lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e que reivindicou os atentados mais graves.
Em 27 de maio, o subdiretor da Polícia Judiciária na província do Norte do Sinai, general Ahmed Ibrahim, morreu com a explosão de uma bomba em Al Arish.
O presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi, prorrogou no final de abril por outros três meses o estado de emergência com toque de recolher em várias zonas do norte do Sinai. EFE
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.