Exército jordaniano “estuda” novo ultimato do EI contra piloto e japonês
Amã, 29 jan (EFE).- O Exército jordaniano anunciou nesta quinta-feira que está examinando a nova gravação do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que dá prazo até esta tarde para que Amã liberte uma terrorista iraquiano, ou caso contrário executará um piloto jordaniano e um jornalista japonês que estão sequestrados.
“Nossa prioridade é (o piloto) Moaz Kasasbeh. Estamos estudando a gravação de áudio”, disse o porta-voz das Forças Armadas jordanianas, o coronel Mamduh Amiri, em um breve comunicado.
O porta-voz falou do áudio divulgado em foros jihadistas há algumas horas que dá de prazo até “o pôr-do-sol” desta quinta-feira para ter pronto a troca da terrorista Sayida al Rishawi, e evitar as execuções de Kasasbeh e do japonês Kenji Goto.
Rishawi está presa na Jordânia desde 2005 por participar do atentado mais sangrento da história recente do país, que não chegou a perpetrar porque o cinto de explosivos que carregava falhou.
Ontem, o governo jordaniano afirmou estar disposto a libertar a terrorista iraquiana, se o EI deixar em liberdade o piloto jordaniano, capturado na Síria.
O pai do piloto, Safi Kasasbeh, e outros membros da família se reuniram na quarta-feira com o rei Abdullah II da Jordânia, que lhes garantiu que seu filho retornaria sã e salvo.
O piloto jordaniano é refém do EI desde 24 de dezembro, quando seu avião foi derrubado na província síria de Al Raqqah, reduto dos jihadistas.
Na semana passada, o EI fixou um prazo de 72 horas para que o Executivo japonês pagasse US$ 200 milhões em troca de não assassinar Goto e outro cidadão japonês, Haruna Yukawa, que foi executado no sábado. EFE
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