Exército tunisiano mata cinco supostos jihadistas no sudoeste do país

  • Por Agencia EFE
  • 10/07/2015 11h27

Túnis, 10 jun (EFE).- O Exército tunisiano matou cinco supostos jihadistas nas região montanhosa de Orbata, próxima à bacia mineira da cidade meridional de Gafsa, informaram nesta sexta-feira meios de comunicação locais.

Segundo seu relato, os supostos terroristas morreram durante uma operação de rastreamento que ainda está em processo”, por isso que as fontes não descartaram que nas próximas horas “esse número possa aumentar”.

Entre os mortos poderia estar o líder jihadista Murad Garsali, um dos responsáveis do grupo radical islâmico “Ansar al Sharia”, que nos últimos meses se dividiu e tem soldados tanto no sudoeste de Tunísia como na Líbia, agregaram os meios de comunicação tunisianos.

A imprensa também apontou que as Forças Armadas tunisianas estão tentando identificar os corpos, “entre os quais poderia estar o do líder jihadista que se escondia nessa zona” montanhosa.

A operação faz parte das novas medidas de Segurança iniciadas após os dois atentados jihadistas que nos últimos três meses causaram a morte de 60 turistas estrangeiros em zonas turísticas do país.

No último deles, perpetrado em 26 de junho, morreram 38 turistas estrangeiros, em sua maioria britânicos, vítimas de um jovem pistoleiro que abriu fogo contra eles quando descansavam na praia e o recinto de um hotel da cidade litorânea de Sousse.

Em 18 de março, 22 estrangeiros morreram no ataque perpetrado por outros dois terroristas no museu do Bardo, o mais importante da capital tunisiana.

Perante esta situação, as autoridades de Tunísia puseram de novo em vigor o Estado de Emergência, ordenaram o fechamento de mesquitas radicais, detiveram mais de mil pessoas e impediram mais de 15 mil pessoas de abandonarem o território nacional.

Além disso, as autoridades anunciaram a construção de uma cerca de separação de mais de 160 quilômetros no limite com a Líbia, já que aparentemente os três pistoleiros envolvidos nos dois atentados treinaram em campos militares desse país, imerso na guerra civil. EFE

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.