Facebook detalha normas comunitárias sobre nudez e incitação de ódio
San Francisco, 16 mar (EFE).- O Facebook divulgou nesta segunda-feira suas “normas comunitárias”, que detalham que tipo de conteúdo pode ser compartilhado na rede social e qual é suscetível de ser eliminado, como ameaças, linguagem que incite ao ódio e fotos de pessoas nuas.
“Queremos que as pessoas se sintam seguras quando usem o Facebook. Por esse motivo desenvolvemos uma série de normas comunitárias (…) que ajudarão a entender que tipo de conteúdo está permitido no Facebook e qual pode ser eliminado”, declarou a empresa em comunicado.
“Os padrões foram desenvolvidos para criar um entorno no qual as pessoas se sintam motivadas a tratar-se com empatia e respeito”, afirmou Monika Bickert, responsável da política de funcionamento global do Facebook em comunicado conjunto com Justin Osofsky, vice-presidente global de operações.
A rede social afirmou que suas normas estabelecem a retirada de conteúdo que ataque pessoas em função de sua raça, etnia, nacionalidade, afiliação religiosa, orientação sexual, sexo ou incapacidades físicas e doenças.
Além disso, está “terminantemente” proibido o compartilhamento de conteúdo pornográfico ou qualquer outro conteúdo sexual no qual esteja envolvido um menor.
Também não há espaço no Facebook para imagens nas quais se vejam os mamilos femininos ou genitais de ambos sexos, assim como imagens de pessoas mantendo relações sexuais.
A rede social, no entanto, esclarece que estão permitidas fotos de mães amamentando ou de um peito que mostre a cicatriz de uma mastectomia.
As normas comunitárias prestam também especial atenção ao assédio e consideram inaceitável as imagens alteradas para atacar uma pessoa ou o compartilhamento de informação pessoal para envergonhar alguém.
O Facebook alerta também que o envio de pedidos reiterados de amizade ou mensagens indesejadas pode ser considerado assédio.
No comunicado, a companhia assegura ter se concentrado em quatro princípios na hora de elaborar suas “normas comunitárias”.
Manter seguros os usuários é o primeiro desses princípios, assegura o Facebook, que diz ter “tolerância zero” perante qualquer tipo de comportamento que ponha as pessoas em perigo.
Em segundo lugar, para o Facebook, exigir que as pessoas usem sua verdadeira identidade ajuda a que todo o mundo atue de forma responsável, já que “os nomes e reputações estão visivelmente vinculados a nossas palavras e ações”.
A empresa detalhou que o terceiro princípio que guiou a elaboração das novas normas comunitárias foi o respeito à diversidade cultural.
Por fim, o quarto dos princípios está relacionado com o desenvolvimento de ferramentas que permitam ao usuário controlar o que pode ver no Facebook, assim como informar à rede social sobre conteúdos inadequados. EFE
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