Família de refém britânico de EI pede falar com extremistas

  • Por Agencia EFE
  • 13/09/2014 06h17

Londres, 13 set (EFE).- A família do refém britânico sequestrado na Síria e ameaçado de morte pelo Estado Islâmico (EI) pediu neste sábado para que o grupo extremista que se ponha em contato com eles.

Através de um comunicado do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido, os familiares de David Haines, de 44 anos, disseram que tentar sem sucesso falar com a organização jihadista.

“Somos a família de David Haines. Enviamos mensagens para as quais não recebemos resposta. Pedimos que aqueles que retêm David entremm em contato conosco”, afirma o comunicado.

Haines foi sequestrado na Síria em março de 2013, quando colaborava com a Agência de Cooperação Técnica e Desenvolvimento (ACTED).

O refém britânico, que tinha realizado trabalhos de cooperação anteriormente na Líbia e no Sudão do Sul, entre outros países, tem uma filha na Croácia e outra filha na Escócia.

Na semana passada, o ministro das Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, assinalou que Londres estuda “todas as possíveis opções” para proteger a Haines, depois de o EI executar dois jornalistas americanos.

A Agência de Cooperação indicou que as ameaças contra a vida do refém são “intoleráveis”.

“A ACTED condena com contundência a violência e as ameaças contra David. A vida de um homem nunca deve ser ameaçada por seu compromisso humanitário”, afirmou a organização.

O refém britânico trabalhou no campo da cooperação desde 1999, “ajudando a gente nos Bálcãs, o Oriente Médio e África”, e foi retido pelos jihadistas “quando tratava de ajudar a dezenas de milhares de pessoas afetadas pela crise” criada pelo conflito na Síria, indicou a citada agência. EFE

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